Estado e governo federal definem avanços do plano de ação para diminuir impactos do apagão
Amapá, Tartarugalzinho e Calçoene tiverem a energia restabelecida de forma parcial neste domingo, 8.
Por: Jorge Abreu
O Governo do Amapá conduziu no sábado, 7, uma reunião de gerenciamento de crise junto à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Social, Exército Brasileiro e a Infraero. Na ocasião foi discutido o plano de ação traçado para diminuir os impactos causados pelo apagão que atingiu 13 municípios, além dos avanços da frente de trabalho.
Representantes dos Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado do Amapá (MP-AP) também participaram do encontro, que faz parte de uma metodologia para soluções dos problemas.
Entre as principais medidas adotadas na reunião estava o fornecimento de energia elétrica para os municípios de Amapá, Tartarugalzinho e Calçoene, que, neste domingo, 8, tiverem o restabelecimento de forma parcial, como nas demais cidades.
Segundo o presidente da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Marcos Pereira, os três municípios foram incluídos no revezamento de energia que foi adotado pela empresa.
“A CEA preparou um plano de ação. O Estado está enviou equipes para corrigir as falhas do sistema elétrico e reestabelecer a energia. Temos este compromisso de resolver isso o mais breve possível”, disse o gestor.
Além desta prioridade, o comitê de crise atua em outras frentes de trabalho, são elas:
- Uso de geradores nas infraestruturas críticas e essenciais
- Contratações (carros pipas, combustível e geradores)
- Doações de mantimentos e água
- Localização de fornecedores
- Orçamentos
- Questões relacionadas a saúde (em função do uso da água)
- Monitoramento de doenças relacionadas ao consumo de água não potável
- Serviços do aeroporto
- Participação do Exército na logística necessária ao apoio da população
- Monitoramento do abastecimento de combustíveis
veja todos“Dentro desta metodologia, as reuniões de gerenciamento de crise serão realizadas todos os dias com todas as equipes do escalão estratégico do Estado, do governo federal e instituições privadas”, destacou o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves.